14 dezembro, 2014

Ímpar.

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Eles se conheceram numa festa. Estavam na entrada, numa roda de amigos. Ele mandava sinais de que estava a fim, ela nem aí. A festa tava um saco, mas o papo estava tão bom que o tempo passou rápido à beça. Um dos amigos chamou a galera pra casa dele. Eram 5. Ímpar. Alguém ia ficar de vela. Conversaram, riram, brincaram, tentaram ver filme... Mas óbvio que o clima de pegação estava no ar. As indiretas, a troca de olhares e ela fazendo doce

Ela se amarra num magrinho, qual era o sentido de tanta resistência? Não havia ninguém em sua mente, não havia dono o seu coração. Talvez estivesse receosa pois tinham acabado de se conhecer, mas o sorriso dele era tão lindo. Como ela estava conseguindo resistir àquele sorriso? Ah, mas ele soube domá-la direitinho, foi de mansinho, chegou com carinho. E que surpresa, lá estava ela nos braços dele.
Depois foi cada um pro seu lado. Sem promessas. Se tivesse que ser, seria.