12 fevereiro, 2016

Não agora.

Um comentário:
Não te procurei, não te liguei, não mandei mensagem e nem ao menos senti saudade. É que carência não cresce por aqui, esqueci de plantar, desculpa. Mas veja pelo lado bom, não quero te usar só para suprir minhas necessidades carnais e nem inventar milhões de desculpas para fugir do tal compromisso sério.
Não me leve a mal, mas é que inventei de ir me amar e talvez tenha exagerado na dose pois agora só consigo me ver acompanhada de mim mesma, só consigo me preocupar com as minhas vontades e ideais. Me ocupei tanto comigo que não me imagino contigo ou com outro e nem com ela, pelo menos não por muito tempo, não agora.

26 janeiro, 2016

É típico.

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É que já estou cheia de toda essa farsa, todo esse teatrinho no qual o único objetivo é fingir que está tudo bem. Não, não está. E não conte comigo para fazer parte de suas ceninhas com roteiros baratos, crus e cobertos de mentiras. Não consigo, não me desce. Vocês podiam se aproveitar da minha ingenuidade, a minha inocência de criança mas mudar essa minha mente de agora? Negativo! Na-na-ni-na-não! Continuem mentindo pra si mesmos, pros conhecidos, pros outros mas eu prefiro ser honesta comigo mesmo à fingir que esqueci tudo que ele fez, tudo que ele continua fazendo pois sei que essa maré boa durará um mês ou dois, no máximo. É típico.

E mesmo sendo a mesma conversa, a mesma ladainha, o mesmo discurso sempre tem os bobões pra acharem que "agora vai". Não, não vai! E isso não sou eu sendo pessimista não, isso sou eu aceitando que só muda quem quer e uma pessoa que já teve tantas chances, tantos "anos novos" para se conscientizar dos erros e mudá-los, se quisesse mesmo, já seria outro ser humano. E como eu queria que isso realmente ocorresse mas não vai, aceitei, bola pra frente.
Papo de amargurada? Não, papo de quem foi obrigada a aturar gente tóxica a infância inteira achando que era normal receber 1% de atenção de quem deveria dedicar, no mínimo, uns 70%. E não, não sou obrigada a esquecer o que me fortaleceu e nem aceitar que preciso desse tipo de relacionamento para viver pois não quero e definitivamente não preciso. Aqui só entra quem me faz bem, gente que, mesmo com os defeitos, arranja um jeitinho de não me magoar, de não me ferir, de me amar.

07 janeiro, 2016

Acaso ou destino.

2 comentários:
Sei que pode estar, agora, esquentando a mente, imaginando o porquê de eu não te procurar. É que eu tenho essa mania de deixar tudo ao vento, se tivermos que nos encontrar que seja por acaso ou destino. É culpa dessa minha mente cheia de imaginação, completamente viciada em histórias que encontro aqui e ali. Culpa, também, dessa minha indecisão de te querer por um momento ou por rotina
Mas, talvez, você também não esteja nem aí por eu estar te perdendo sem nem ao menos te ter.

19 dezembro, 2015

Espera, jovem.

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Mais um minuto se passou. Nem são meia noite ainda e já estou colocando os pensamentos na frente do meu precioso sono. Tsc.

Lembrar das feridas, as que cicatrizaram ao longo dos anos e as que ainda escorrem sangue de tempos em tempos, das razões que me impedem de fugir, o que me livraria de todo o mal mas, infelizmente, também de tudo o que me faz bem. Grrr.

Não chega a ser frustrante você saber que tem total controle de sua vida mas sempre ter aquele alguém se achando no direito de dominá-la no seu lugar, impedindo-lhe de ser o que é e sempre foi, retendo aquele pouco que lhe traz felicidade, sugando o seu melhor momento? A sua juventude. A sua vez de fazer escolhas.

Esperar. É o que me resta. O que me da forças. A pequena esperança de que em breve serei o que ainda não posso ser. Jovem.

12 dezembro, 2015

Quase relacionamento.

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E agora? Você já voltou atrás, teve a audácia de me culpar, voltou implorando por atenção, se foi com uma desculpa qualquer, achou que estava tudo bem e continua achando. Ah, certamente você tem algum problema em entender as coisas, faz tempo que não é você que tem o controle da situação. Faz tempo que não sou eu a "usada" neste quase relacionamento. Faz tempo que você deixou de ser o que eu realmente queria e passou a ser só o que tenho mas não preciso. Uma pena.
Tudo o que eu queria, para nós, era felicidade, algo saudável, real, simples até. Mas é claro que tinha que ser assim, da forma mais mesquinha nos tornamos só um caso, só um suprir de necessidade carnais, só um quase relacionamento. A minha parcela de culpa? Deve ter sido a parte em que acreditei que poderia ser diferente e que você também quisesse algo mais que um quase relacionamento. Não se preocupe, continuarei atendendo suas ligações, respondendo às sua mensagens, mas saiba que não és mais minha prioridade, não há nada em você que me impeça de me encantar por outras pessoas, afinal, você é só mais um, certo?!

03 dezembro, 2015

Durou o suficiente.

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Você é o quê, o sexto ou o quinto que fez isso comigo? Sinceramente, está ficando cada vez mais cansativo ter que olhar pra sua cara e ter que lembrar de tudo o que me fez mal durante a minha vida inteira. Eu tinha te avisado, te alertei milhares de vezes mas você preferiu ignorar, talvez até pensasse que eu ficaria aqui, por você, para sempre. Mas, sabe como é, eu nunca levei fé nesse negócio de "para sempre" e nunca acreditei que isso fosse mesmo durar. Durou o suficiente. E você pode até ficar pelos arredores, não irá me incomodar, até prefiro que seja assim. Só não entre, não quero que se acomode por aqui, não mais.

10 outubro, 2015

Estranho tesão.

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Não, eu não irei arrumar o meu cabelo só porque te incomoda, não irei penteá-lo quando eu não estiver a fim e não, você ficar comentando sobre ele não vai mudar o jeito que eu cuido ou deixo de cuidar dos meus fios. E venhamos e convenhamos que se eu saí de casa com o cabelo desarrumado é porque não estava ME incomodando com isso; porque EU estava confortável com ele assim; e porque eu tinha outras prioridades; e porque eu não ligo para o que você pensa mas quando você começa a falar ou comentar, ah, isso me enche o saco porque eu adoraria que você simplesmente calasse a boca e se preocupasse com o que você realmente precisa se preocupar: a TUA vida!
Mas o que mais me incomoda mesmo é que as pessoas que adoram comentar sobre meu cabelo são as que eu menos converso; são as que menos me aturam; são as que eu nem me aproximo muito, falo só por educação. Será que elas não enxergam que para comentários sobre características físicas serem considerados zoação é necessário um pouco de intimidade, amizade recíproca? Será mesmo que elas acham que conseguem iniciar amizades com comentários do tipo ou elas têm plena consciência do que estão falando e o fazem por maldade? Talvez eles só consigam chamar a atenção e serem engraçadinhos dessa forma, tentando diminuir o próximo. Mas que é difícil entender esse tesão que eles têm em comentar sobre o meu cabelo, ah é, e muito.


30 setembro, 2015

Um querido rei.

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Admiro muito, muito mesmo quem consegue aturar o outro por mais de anos. Sério. Vocês devem ter uma força enorme dentro de vocês, uma paciência ilimitada, um desejo muito forte de viverem com o outro porque, olha, não é fácil. O outro à quem me refiro é o bendito cidadão de bem que ama se dizer melhor que qualquer outro ser humano.


Um querido rei. 
O que acha que o mundo gira ao redor de si mas não consegue procurar nada em uma geladeira sem antes perguntar à "dona da cozinha"; o que acha que quem está em casa tem a obrigação de colocar as benditas cervejas pra gelar porque ele vai chegar mais tarde; o que trabalha, chega em casa e acha que fez muita coisa sentando-se num sofá para assistir à novela; o que diz que é a vida quem ensina mas isola os filhos em casa com toque de recolher e se passar do horário apanha; o que acha que impõe muito respeito sendo que sempre apela para violência seja ela verbal ou física; o que diz que não precisa de ninguém para viver mas no primeiro problema com computador vem com a voz mansa pedindo ajuda; o que bate no peito dizendo que não sabe dialogar mas acha ruim quando é ignorado ou quando o deixam falando sozinho; o que só consegue opinar sobre a vida dos outros em assuntos que não possui a mínima moral para julgar; o que diz que é apegado à Deus mas não consegue respeitar ao próximo; o que só consegue ser educado, dizer "por favor" "obrigado" e "com licença" com aqueles que não convivem; o que trata como lixo quem não segue o padrão de vida dele; o que acha que ser pai tem prazo de validade, que depois dos 18 não é mais sua responsabilidade; o que caga regra na casa da mãe que nem mora no mesmo estado; o que se incomoda com relacionamentos baseados em amor porque, óbvio, ele nem sabe o que é isso; o que já previu meu futuro sem um casamento onde ele possa me levar ao altar porque, claro, eu faria muita questão dele ao meu lado em um momento como esse; o que toma cervejinha todos os dias, joga na loteria todos os dias mas o viciado safado é só o que usa maconha, crack, etc.; o que acha que só porque está tocando funk em um lugar cheio de adolescentes só pode ser um baile, onde todos são vagabundos porque, não sei, deveriam estar trabalhando às 23h em um sábado (??); o que não vive e quer que mais ninguém viva.

Aquele que a sociedade teima em achar que eu devo à ele amor, amizade, carinho e compreensão quando eu fui privada disso desde sempre.

20 setembro, 2015

Você me tem nas mãos.

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Ok.

Não vou criar expectativas. Não vou. Não. Arrrrg. Já criei.

É que é impossível não olhar teus olhos e imaginar que talvez você me queira também. 
É muito difícil me acostumar com o teu sorriso quando sei que foi por algo que eu disse.
E eu fico bobinha quando você se engraça para o meu lado.
E a tua voz. Ah, a tua voz...

Caso não tenha percebido ainda, meu bem:
você me tem nas mãos.

10 setembro, 2015

E só.

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- Como assim?
- É difícil de explicar, mas...
- ...
- ... acho que não te amo mais.
- ...
- Edu? É... Eu sei que quem ama não deixa de amar assim, talvez eu não tenha deixado de te amar, eu só...
- Não está mais apaixonada... por mim. Entendo.
- A gente mudou, não sei, eu estou vendo a vida de uma forma diferente de você e...
- Ok, eu disse que entendo, Luiza, tentar ficar se explicando só piora as coisas.
- Eu não queria te magoar, o que a gente teve foi lindo mas...
- Você não sabe mais o quer.
- É.
- Aham, a gente se vê então.
- Isso, nós podemos ser amigos e quem sabe no futuro a gen...
- No futuro a gente vai continuar sendo amigos, Lu. E só. - e fui embora. Se ela não sabe o que quer agora como já pode saber o que vai querer no futuro?