26 janeiro, 2016

É típico.

É que já estou cheia de toda essa farsa, todo esse teatrinho no qual o único objetivo é fingir que está tudo bem. Não, não está. E não conte comigo para fazer parte de suas ceninhas com roteiros baratos, crus e cobertos de mentiras. Não consigo, não me desce. Vocês podiam se aproveitar da minha ingenuidade, a minha inocência de criança mas mudar essa minha mente de agora? Negativo! Na-na-ni-na-não! Continuem mentindo pra si mesmos, pros conhecidos, pros outros mas eu prefiro ser honesta comigo mesmo à fingir que esqueci tudo que ele fez, tudo que ele continua fazendo pois sei que essa maré boa durará um mês ou dois, no máximo. É típico.

E mesmo sendo a mesma conversa, a mesma ladainha, o mesmo discurso sempre tem os bobões pra acharem que "agora vai". Não, não vai! E isso não sou eu sendo pessimista não, isso sou eu aceitando que só muda quem quer e uma pessoa que já teve tantas chances, tantos "anos novos" para se conscientizar dos erros e mudá-los, se quisesse mesmo, já seria outro ser humano. E como eu queria que isso realmente ocorresse mas não vai, aceitei, bola pra frente.
Papo de amargurada? Não, papo de quem foi obrigada a aturar gente tóxica a infância inteira achando que era normal receber 1% de atenção de quem deveria dedicar, no mínimo, uns 70%. E não, não sou obrigada a esquecer o que me fortaleceu e nem aceitar que preciso desse tipo de relacionamento para viver pois não quero e definitivamente não preciso. Aqui só entra quem me faz bem, gente que, mesmo com os defeitos, arranja um jeitinho de não me magoar, de não me ferir, de me amar.

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